Perspectiva a mão livre e sua importância
Perspectiva a mão livre. Desde crianças somos levados instintivamente a desenhar. Assim que a criança já tem condições de segurar um lápis com a mínima coordenação motora, ela já manifesta sua relação com o mundo exterior expressando seu meio através de pequenos traços representativos.
Ela observa e representa de forma natural o que seus olhos vêm, assim como fazíamos na pré-história quando, nas pinturas rupestres, utilizávamos do desenho também como forma de percepção de mundo. Isso acontece antes mesmo de aprendermos a nos comunicar verbalmente.
Surge assim a ordem entre o desenho e o verbo. Quantas vezes falamos, falamos e falamos e não conseguimos nos fazer entender?
Muitas vezes pegamos um lápis, um pedaço de papel, nasce um traço e pronto! O que era difícil de ser compreendido fica claro como o cristal com a ajuda do desenho.
“Uma imagem fala por si só”, “uma imagem vale mais que mil palavras”, quem nunca ouviu essas expressões? Por isso é mais fácil se comunicar através dos desenhos do que com palavras verbais. E as crianças bem sabem disso…
Com o passar dos anos uma pequena parte desses pequeninhos evoluem na arte do desenho. Já outras infelizmente abandonam o gesto e perdem mesmo que momentaneamente o jeito. Mas isso significa que nunca mais poderemos voltar a ter intimidade com o lápis?
Por quê desenhamos?
Quando nasce no indivíduo o desejo ou a vocação para seguir a carreira de Arquitetura, o primeiro questionamento do aspirante a aluno de arquitetura é: preciso saber desenhar para ser arquiteto?
Claro que é muito importante para o profissional possuir domínio de alguma ferramenta que auxilie na representação de suas ideias, seja ela na forma e uso através dos programas técnicos como AutoCAD e outros, ou com o cada vez mais deixado de lado: A perspectiva a mão livre
Antes de chegarmos a uma conclusão sobre esta questão, vamos refletir sobre alguns pontos sobre o desenho à mão livre em sua forma mais simples, a qual muitas vezes preferimos ignorar em favor da praticidade das modernidades tecnológicas.
Um simples desenho à mão livre é o início de todo um processo técnico. Ele esclarece, ordena e estrutura as ideias. É um meio de expressão, de transmissão do pensamento e das criações do arquiteto. Ele auxilia na fixação do surgimento de uma primeira ideia, na solução de um problema e na modificação de seus projetos arquitetônicos.
O desenho a mão livre é a linguagem, a forma de expressão que permite a fluidez entre o pensar e o gesto manual que executa tal pensamento. Ajuda na observação da arquitetura e na assimilação do conhecimento, bem como na sua forma construtiva e seus detalhes.
O arquiteto que tem o hábito de observar e desenhar. Com o tempo ele ganha conhecimento e maturidade na profissão e, de tanto praticar, o ato torna-se um hábito que naturalmente torna-se parte da sua vida profissional.
O desenho de aptidão e as aulas de desenho na faculdade
Depois de crescidos e afastados das atividades lúdicas dos desenhos, e muitas vezes já dentro das salas de aula, é que sentimos a necessidade da intimidade com o lápis.
E aí o que fazer? Como recuperar o dom instintivo do traço?
A técnica de desenhar perspectiva à mão livre também é essencial para o pré-candidato ao curso de arquitetura, pois durante o vestibular junto com as demais questões, algumas faculdades pedem ainda que o candidato realize uma prova a mais, bem conhecida como prova de aptidão.
Trata-se de uma prova de habilidades específicas, onde o avaliador avalia o nível de conhecimento em desenho à mão livre do candidato, pois para a profissão é fundamental que ele obtenha um bom resultado na sua vida de estudante durante a faculdade, bem como na vida profissional.
A importância do desenho no processo criativo
Quem não reconhece o traço mais famoso da Arquitetura?
Oscar Niemeyer em seu escritório nos mostrou diversas vezes seu traço leve e solto, que nascia de forma natural diante dos olhos do mundo, como mágica, através das suas mãos de gênio da Arquitetura, causando nos colegas comoção e “inveja”… e desta arte ele dominava… a do desenho a mão livre.
Assim como Oscar Niemeyer e os grandes arquitetos, você pode também dominar a arte do desenho. Aprendendo as técnicas de desenho a mão livre você poderá transformar seu íntimo e particular pensamento arquitetônico em uma forma de representação clara e objetiva para seu professor ou cliente.
A importância da perspectiva a mão livre na Arquitetura
A perspectiva a mão livre sempre foi o meio de expressão e de comunicação do arquiteto e é muito importante o domínio desta ferramenta, pois o desenho é uma linguagem que permite a fluidez entre o pensar e o gesto manual que executa tal pensamento.
Um simples desenho à mão é o início de todo um processo técnico, ele esclarece, ordena e estrutura as ideias. É um meio de expressão, de transmissão do pensamento e suas criações. E quando ele feito à mão livre é o meio mais rápido de expor e passar para o papel através do gesto, para capturar esses pensamentos e criações do arquiteto.
A perspectiva a mão livre também ajuda na observação da arquitetura, na assimilação do conhecimento, sua forma construtiva e seus detalhes. Se o arquiteto observa e desenha, ganha maturidade e conhecimento.
De tanto praticar o desenho ele se torna um hábito para o arquiteto, passa a se tornar parte da sua vida profissional. Nos auxilia na fixação da primeira ideia, na solução e na modificação de seus projetos arquitetônicos.
A técnica de desenhar A perspectiva a mão livre também é essencial para o candidato ao curso de arquitetura, pois durante o vestibular deverá prestar uma prova de habilidade específica, onde o desenho à mão é fundamental para que ele obtenha um ótimo resultado e seja bem sucedido nesta fase do processo seletivo.
Da mesma forma é importante para o estudante de arquitetura, onde poderá aplicar o desenho em seus projetos e usá-lo para se expressar diante dos mestres e colegas do curso, além de usar o desenho em toda a sua carreira.
Gostaria de contar uma experiência interessante que passei. Estava em uma reunião com um cliente de interiores para apresentação de um projeto de um apartamento, e cheguei a desenhar uma perspectiva de um banheiro durante essa reunião e na frente do cliente, pois não estava contemplado este ambiente no projeto, mas de última hora me pediu para fazer um estudo para analisar a viabilidade da execução deste ambiente.
Não havia tempo para voltar ao escritório e desenvolver o desenho de forma digital, por isso ali mesmo fiz um estudo rápido, capturei as ideias e fechamos negócio. Essa é a vantagem de saber e dominar a técnica do desenho à mão livre. Não perdi o negócio e não passei vergonha perante o cliente com meus desenhos.
Por mais que acreditemos que a perspectiva a mão livre seja um dom nato, eu prefiro acreditar que tudo se aprende, basta querer! Um traço por vez e logo se estará desenhando… é como andar de bicicleta.
Alexandre Cruz de Souza é arquiteto desde 2004 e atualmente possui um escritório de arquitetura voltado para projetos na área de interiores e construção civil. Desde 2007 é professor e criador do curso presencial de Perspectiva à mão Livre e desenvolveu um curso online sobre perspectiva a mão livre.
Para assistir as aulas de perspectiva a mão livre deste minicurso você só precisa Clicar aqui. Você receberá as aulas imediatamente e com elas vai aprender através de exercícios iniciais a melhorar e aprimorar o seu traço, além de trabalhar com texturas e sombreamentos com o grafite para o desenvolvimento de suas perspectivas.
No curso de A perspectiva a mão livre você também aprenderá sobre as sombras nos objetos, e por fim você aprenderá a montar uma perspectiva a mão livre de um ponto de fuga ilustrada